Esse é o grande milagre, um livro de conselhos que não dá conselhos, só aqui no Brasil se consegue isso. O cara - ou "a" cara, porque o termo "cara" atualmente é comum de dois generos - começa o seu livro dizendo peremptóriamente que o seu livro não é um livro de conselhos e passa as outras duzentas e tantas páginas fazendo aquilo que disse que não faria: dando conselhos.
Ninguém se assume nesse país, ninguém se leva a sério, sabe como é, livros de conselhos são livros de auto-ajuda, e ser escritor de livro de auto-ajuda aqui no Brasil só é melhor um pouquinho do que ser autor de lívro psicografado. Então fujamos dos livros de auto-ajuda. Só tem um probleminha: brasileiro adora livro de auto-ajuda.
É mais ou menos como música sertaneja. Ninguém gosta de ser classificado como cantor de música sertaneja, mas é o filão, é o que dá dinheiro. Veja só como é o nosso povo: gosta de duplas sertanejas, gosta de livros de auto-ajuda, gosta de livros psicografados e gosta do Lula. Isso é que é ter bom gosto!
Ninguém se assume nesse país, ninguém se leva a sério, sabe como é, livros de conselhos são livros de auto-ajuda, e ser escritor de livro de auto-ajuda aqui no Brasil só é melhor um pouquinho do que ser autor de lívro psicografado. Então fujamos dos livros de auto-ajuda. Só tem um probleminha: brasileiro adora livro de auto-ajuda.
É mais ou menos como música sertaneja. Ninguém gosta de ser classificado como cantor de música sertaneja, mas é o filão, é o que dá dinheiro. Veja só como é o nosso povo: gosta de duplas sertanejas, gosta de livros de auto-ajuda, gosta de livros psicografados e gosta do Lula. Isso é que é ter bom gosto!
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