Pois a nossa santa Igreja Católica Apostólica Romana pratica a máxima do "façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço". Vou falar da venda de um dos sacramentos, do matrimônio. A cerimônia sempre foi uma grande fonte de lucros para a Igreja, principalmente porque a maioria não vê o lado da fé, mas o lado social do evento. Casar na igreja transformou-se na aprovação social do matrimônio, uma forma de publicização do evento.
Este é um caso em que a relação entre fornecedor e consumidor é contemplada, se faz com uma, vamos dizer, razoável possibilidade de acordo, e sem muitas farpas. pela forma como é conduzido por uma das partes. Não haveria, pois, porque se falar no assunto, já que "estão as partes justas e acertadas". Então por que eu falo?
Falo porque acho que se deve separar as coisas, apartar a fé do ato comercial. Pela natureza do acordo, deve-se buscar a norma para a concretização do ato, não nas Sagradas Escrituras, mas no Código de Defesa do Consumidor. Você sabe como funciona essa verdadeira indústria dentro das igrejas?
É uma verdadeira afronta ao código do Consumidor: monopolista, com venda casada, claúsulas de um contrato de mera adesão, sem discussão. Para realizar a cerimônia, metem a mão na sua carteira sem a menor cerimônia! Sem o menor pudor! Você só tem uma opção: aceite que você só quer um evento social, pague e não discuta!
No comments:
Post a Comment