Tuesday, October 10, 2006

Filosofia

Dizem que a sabedoria está na simplicidade, a ser esta uma máxima verdadeira, Tenzin Gyatso, 71, o dalai-lama, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1989, é um verdadeiro gênio. Em sua atual visita ao Brasil - ingressos para suas palestras vendidos a R$120,00 - o monge budista faz afirmações tão triviais como: "por mais mortíferas que sejam as armas produzidas pelo medo e pelo ódio, é necessária a mão de um homem para detonar o gatilho".

Sua Santidade o 14º Dalai Laa Tenzin Gyatso, nasceu em uma família de agricultores, na aldeia de Takster, no leste do Tibet, com o nome de Lhamo Thondup e reconhecido por monges como a reencarnação do Dalai Lama, autoridade máxima do Budismo Tibetano, uma reencarnação do príncipe Chenrezig, o Avalokitesvara, o portador do lótus branco, que representa a compaixão.

Diz mais Sua Santidade: "Acredito que o objetivo da nossa vida seja a busca da felicidade. Isso está claro. Quer se acredite em religião ou não, quer se acredite nesta religião ou naquela, todos nós buscamos algo melhor na vida. Portanto, acho que a motivação da nossa vida é a felicidade".

"Os maiores problemas em nossas vidas são aqueles que temos de enfrentar inevitavelmente como a velhice, a doença e a morte. Tentar evitar nossos problemas ou simplesmente não pensar neles pode nos dar um alívio temporário, mas acho que há um modo melhor de lidar com eles. Se você enfrentar seu sofrimento diretamente, terá mais condições de avaliar a profundidade e a natureza do problema e terá mais condições de lidar com eles".

Não estou duvidando da sabedoria do Dalai Lama, quem sou para isso?, mas acho estranho essa filosofia simplista. Esses são trechos das suas palestras publicados pela imprensa; estou me valendo da lógica de supor que os jornalistas tentariam publicar os trechos de maior destaque. Baseado nisso é que estou achando por demais pueril a lógica de Sua Santidade; mas, como não paguei e não assisti a palestra na sua integralidade, posso estar sendo injusto.