
E no entando somos finitos; frágeis criaturas, sujeitas as intempéries, aos acidentes, e quando não ao imprevisto, ao previsto, ao tempo que se encarrega de tornar verdadeira a sina de que somos pó e a ele voltaremos.
Não quero ser fatalista, mas é triste valorizar só na falta, abraçar o ar, quando hoje há alguém que anseia pelo nosso abraço, beijar em pensamento, quando hoje existem lábios a esperar pelo beijo dos nossos lábios, dizer um eu te amo para o além, quando hoje ouvidos estão atentos a nossa confissão de amor.
Para que se tenha o ganho é preciso viver a realidade, é preciso viver na iminência de perder...
No comments:
Post a Comment