Ela me considera propriedade sua. Não diz isso muito, mas age como dona. Tem a propriedade do todo, do geral, mas descuida do particular, das partes que integram o todo. O que sou eu? Uma massa disforme, um todo sem individualidade que forma um um qualquer? Ou serei um conjunto de pequenas partes, peculiares, próprias, que me dão personalidade (formam a persona)?
Soa mais ou menos assim: esse monte aí é meu!
E meus olhos não vêem outros olhos a brilhar; minha pele não sente o contato, o carinho do teu toque; teus lábios não visitam os meus; eu preciso tanto do teu abraço! De uma demonstração de afeto, de calor, que me faça sentir que sou gente.
Ou então libere minhas asas e me deixe voar...
1 comment:
Este foi perfeito!
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